MÉDICOS E SERVIDORES DA SAÚDE DE ARACAJU EM GREVE FAZEM ATO

Data de publicação: 05/12/2016

Com a retomada da greve na última sexta-feira, 2 de dezembro, os médicos e demais servidores da saúde realizam na manhã desta segunda-feira, 5 um Ato Público em frente ao Centro Administrativo da Prefeitura Municipal de Aracaju, para cobrar o pagamento do salário de novembro e a primeira parcela do 13º salário, a gratificação natalina.

De acordo com o vice-presidente do Sindimed José Menezes, os servidores já estão cansados por todo mês fazer essa mesma via sacra para cobrar o que é de direito, ou seja o pagamento. Para Menezes, o grito dos médicos e demais servidores aos ouvidos do prefeito João Alves e dos órgãos fiscalizadores (Tribunal de Justiça, Ministério Público Tribunal de Contas do Estado) e nada está sendo a mesma coisa. "Nós estamos cansados, mas não arredamos o pé de cobrar o que é nosso", coloca, lembrando quando os médicos foram impedidos de adentrar na Prefeitura de Aracaju.

Ainda para o dirigente sindical, o prefeito foi danoso para a categoria. "Ele foi danoso quando tirou a data base; os médicos e servidores recebiam em janeiro o reajuste e por último colocou no estatuto que seria em abril, depois passou para julho. Ele nunca cumpriu, Foi danoso, quando não fez concurso público e hoje a saúde está como está, com deficit no quadro funcional e o pessoal trabalhando de modo precário", entre outros.

O atraso no pagamento começou no final de 2015, com o atraso no 13º, o salário referente ao mês de dezembro, segundo Menezes, concluindo que esse ano de 2016, tem sido uma tristeza. "Estamos com os médicos que querem se dedicar exclusivamente a ser servidor público da Prefeitura de Aracaju, que estão sem receber os seus salários que estão prejudicados".

Greve

Os médicos permanecem em greve até que a situação do pagamento seja regularizada para todos os médicos (ativos e inativos).

Esclarecimento

Na manifestação, o secretário geral do Sindicato dos Médicos Luiz Carlos Spina que informou que os médicos não iriam permanecer no ato, porque estavam se deslocando para a cidade de Riachão do Dantas para o sepultamento do também médico Alfredo Vieira Neto, que era pai de um dos diretores do Sindimed Alfredo Andrade.