Prefeitura de Aracaju precisa planejar melhor as suas ações

Data de publicação: 15/07/2019

Prefeitura de Aracaju precisa planejar melhor as suas ações

A situação das reformas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Prefeitura de Aracaju foi o tema do Programa ‘A Voz do Médico’ do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) dessa sexta-feira, 12 de julho que teve como entrevistado o diretor Argemiro Macedo.

O Sindimed é favorável as reformas das UBS que visam garantir mais qualidade no atendimento dos usuários e conforto aos servidores. O problema constatado pelo Sindimed é a falta de planejamento na execução destes serviços por parte da Secretaria Municipal de Saúde. Por isso, há tantas reclamações de todos os servidores destas unidades porque estão sendo obrigados a trabalhar em condições insalubres em meio a ruídos intensos e poeira prejudicando a saúde do trabalhador. “Portanto, gostaria de lembrar não apenas o Sindimed, mas representantes de todos os servidores municipais que exigem respeito da Prefeitura”, coloca Argemiro Macedo.

No dia dois de julho, o Sindicato esteve no Posto de Saúde Manoel Souza Pereira para verificar a reforma naquela Unidade. Segundo o diretor do Sindimed ao chegar lá, todos os servidores vieram ao seu encontro e começaram a reclamar e a questionar a reforma e o que causou à saúde deles. “Esperamos que a partir de hoje, o prefeito Edvaldo Nogueira e a secretaria de saúde Waneska Barboza ao contratarem uma empresa para reformar uma UBS, faça de forma planejada e sem causar transtornos e danos à saúde dos trabalhadores”.

Nestor Piva
Ainda a questão do Nestor Piva, ou melhor da privatização realizada pela Prefeitura Municipal de Aracaju, surti efeitos de forma negativa. Na opinião do Sindimed a privatização foi desnecessária, onerosa aos cofres públicos e foi perversa com os servidores concursados e contratados que lá trabalhavam.

“Privatização desnecessária porque havia uma equipe médica completa no Hospital Nestor Piva, mas que da noite para o dia, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) sem motivo criou um caos na rede de urgência municipal que ficou fechada por cerca de uma semana, prejudicando todos os aracajuanos que necessitavam do atendimento de urgência”, coloca o diretor sindical Argemiro Macedo

Argemiro ainda, salienta que é uma privatização onerosa e com gastos incompreensíveis e inexplicáveis; uma vez que a SMS investia por mês cerca de R$ 300 mil reais com o pagamento dos médicos contratados, passando para uma contratação de uma empresa sem licitação, para administrar o hospital num valor de R$ 12 milhões de reais.

“Dinheiro público gasto desnecessariamente. Essa privatização também é perversa porque obrigou aos médicos do serviço de urgência a abandonarem o trabalho e desistirem da Prefeitura de Aracaju, e retirou de forma autoritária os médicos concursados e outros servidores da PMA. Foi por conta disto que a secretária quando esteve no Nestor Piva durante o tumulto com o fechamento da Unidade, ela recebeu a maior vaia da história da saúde de Aracaju, sendo a maneira encontrada pelos servidores, para demonstrar toda a indignação com a secretária e também com o prefeito Edvaldo Nogueira”.