Sindicato é fundamental para lutar e garantir as condições de trabalho dos profissionais

Data de publicação: 14/06/2019

Sindicato é fundamental para lutar e garantir as condições de trabalho dos profissionais

Na edição da voz do médico desta sexta-feira, 14, o diretor José Menezes falou sobre a importância do Sindicato e suas consequências na vida do servidor. Mesmo sendo um tema tão recorrente, mas poucos trabalhadores percebem a importância de um o Sindicato para a vida profissional.

De acordo com José Menezes, é o Sindicato, a entidade que nos dá o limite aos profissionais dentro da Constituição Federal. Dentro dessa premissa, é “o sindicato que está a nos representar em todos os sentidos das questões trabalhistas”, coloca.

Menezes lembra que recentemente a Reforma Trabalhista cortou muito dos poderes que os Sindicatos detinham e que hoje, mais do que nunca - é necessária uma luta constante para garantir essas condições de trabalho. “O Sindicato precisa estar lutando por isto; não podemos estar com os colegas médicos nos hospitais regionais e com suas escalas incompletas, por falta de contratação. O concurso já foi feito”, frisa.

Essa precariedade, segundo José Menezes, não ocorre somente nos hospitais regionais, mas também nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), nos hospitais municipais. “Nós temos um hospital, o Nestor Piva, que está funcionando de forma terceirizada, vinda de um prefeito que confiávamos politicamente, onde ele foi capaz de retroceder as datas bases das nossas campanhas salariais”, lembra o diretor, chamando atenção que quando ele assumiu a data base era em maio, depois ele passou abril, fevereiro e agora, ele esqueceu das campanhas salarias.

No ano de 2017, Edvaldo Nogueira não tocou no assunto, o ano passado, o senhor prefeito ele também não discutiu o assunto e quando os médicos entraram em greve, no dia 20 de julho, permanecendo até dezembro, a Justiça nos considerou a greve legal. “Portanto, a greve se torna necessária e o trabalhador tem que lutar em primeiro plano pela negociação, mas não tendo avanço, a greve é fundamental”.